A prova discursiva do concurso para Analista do TRF 1ª Região abordou um tema cada vez mais relevante no cenário jurídico: o impacto das tecnologias no exercício da advocacia. A seguir, apresentamos um modelo de resposta nota 10, elaborado pelos Professores da ReCurso Oficial, para servir como referência aos candidatos que se submeteram ao certame e têm dúvidas em relação ao que deveria constar em suas respostas.
Enunciado da Questão Discursiva do TRF1ª Região
“Como a tecnologia pode ajudar no Direito?
A tecnologia está remodelando profundamente a advocacia e a inovação tornou-se palavra-chave no cenário jurídico moderno. Assim, à medida que os avanços tecnológicos aceleram, os advogados enfrentam a necessidade de adotar novas ferramentas e abordagens para permanecerem competitivos e eficazes.
De que modo você vê a convivência das novas tecnologias com o exercício da advocacia? Diga o que pensa em um texto dissertativo-argumentativo, em linguagem culta, dando especial destaque aos argumentos apresentados.”
Modelo de Resposta Nota 10:
O Impacto da Tecnologia no Exercício da Advocacia
A tecnologia, ao longo das últimas décadas, remodelou a maneira como diversas profissões são exercidas. No campo jurídico, não poderia ser diferente. A inovação tecnológica trouxe consigo uma série de ferramentas que estão revolucionando a prática advocatícia, tornando-a mais eficiente e acessível. Diante deste cenário, surge o questionamento: de que forma as novas tecnologias podem conviver e até potencializar o exercício da advocacia?
Primeiramente, é importante destacar que o advento de softwares de gestão de processos, plataformas de pesquisa jurídica automatizada e ferramentas de inteligência artificial tem otimizado o tempo e a precisão dos advogados em suas análises. Tais tecnologias permitem que grandes volumes de dados sejam processados rapidamente, gerando insights valiosos que antes demandariam horas de pesquisa manual. Este ganho em eficiência se traduz em uma advocacia mais estratégica, onde o profissional pode focar em atividades mais analíticas e na construção de argumentos mais sólidos.
Além disso, a tecnologia possibilita uma democratização do acesso à justiça. Plataformas digitais já estão sendo utilizadas para a resolução de conflitos de maneira mais célere e desburocratizada, como nas mediações e conciliações online. Isso beneficia tanto os profissionais da área, que podem atuar de forma remota e atender a um número maior de clientes, quanto os cidadãos, que encontram mais facilidade para resolver suas demandas judiciais.
No entanto, é importante que o advogado contemporâneo mantenha uma postura crítica frente às inovações tecnológicas. Embora os avanços sejam inegáveis, o uso desmedido de tecnologias, sem o devido cuidado com a ética e a confidencialidade dos dados, pode expor os profissionais a riscos. Assim, é essencial que a convivência entre tecnologia e advocacia seja pautada por uma utilização responsável e regulada, onde o foco continue sendo a defesa do direito e a proteção dos interesses dos clientes.
Em conclusão, as novas tecnologias, quando bem integradas ao exercício da advocacia, têm o potencial de transformar profundamente a forma como a justiça é administrada. Cabe ao advogado moderno não apenas se adaptar a essas mudanças, mas também utilizá-las como um diferencial competitivo, sem jamais perder de vista os princípios éticos que regem a profissão.
Pontos-Chave da Avaliação da Prova Discursiva
O edital do concurso TRF 1 destaca critérios fundamentais para a correção da prova discursiva. Aqui estão os principais pontos de atenção para que seu texto obtenha a máxima pontuação:
- Estrutura Textual Global (14 pontos):
- Abordagem do Tema: Certifique-se de abordar o tema de maneira completa, apresentando argumentos relevantes e respondendo diretamente à questão sobre o impacto da tecnologia na advocacia.
- Progressão Textual: Verifique se há coesão entre os parágrafos e se os argumentos evoluem de forma lógica, mantendo a consistência da narrativa.
- Correção Gramatical (6 pontos):
- Seleção Vocabular: Use vocabulário técnico apropriado para o contexto jurídico, evitando erros como a troca de parônimos ou o uso de palavras inadequadas ao formalismo da redação.
- Norma Culta: A escrita deve obedecer às regras gramaticais da norma culta, sem desvios que comprometam a clareza e a formalidade do texto.
Situações Passíveis de Recurso
Ao revisar a sua prova discursiva, é importante ter em mente que erros de interpretação por parte da banca podem ocorrer. Portanto, é fundamental estar preparado para identificar possíveis inconsistências na correção e apresentar recursos quando necessário. Abaixo, destacamos algumas situações comuns em que o candidato pode considerar recorrer:
- Progressão Textual (Parte 1, Item B): Se o candidato apresentou uma argumentação coesa, mas foi penalizado por falta de progressão textual, pode-se argumentar que a estrutura do texto evoluiu de forma clara e lógica, com uma conexão fluida entre os parágrafos.
- Seleção Vocabular (Parte 2, Item A): Caso tenha ocorrido dedução por inadequação vocabular, especialmente se o candidato utilizou terminologia jurídica de maneira correta e precisa, pode-se justificar que o vocabulário utilizado estava em conformidade com o contexto jurídico formal.
- Abordagem do Tema (Parte 1, Item A): Caso a banca deduza pontos pela abordagem do tema, argumente que os principais aspectos foram abordados, como o impacto da tecnologia, a ética no uso de ferramentas tecnológicas e os benefícios para o exercício da advocacia, além de uma visão crítica sobre os riscos e cuidados no uso dessas inovações.
Essas são apenas algumas das situações que podem justificar um recurso. A ReCurso Oficial está à disposição para ajudar você a elaborar um recurso eficaz e fundamentado, aumentando suas chances de uma reavaliação justa e de obter a nota que merece.
A tecnologia está remodelando o cenário jurídico, e a prova discursiva do TRF 1 Região captou esse tema de maneira relevante e atual. Se você ainda está em dúvida sobre como foi a sua abordagem ou acredita que a correção da banca pode não ser justa, entre em contato com a ReCurso Oficial. Somos especialistas em identificar oportunidades de recurso e garantir que os candidatos tenham suas provas avaliadas com justiça.
Fique atento ao prazo recursal e conte conosco para essa etapa decisiva!
Técnico Judiciário – Área Administrativa
A prova discursiva do concurso para Analista do TRF 1 Região trouxe um tema que está sempre em destaque no cenário nacional: os problemas sociais no Brasil. Diante de uma ampla lista de questões que assolam o país, o candidato foi convidado a refletir e argumentar sobre qual problema é o mais grave e quais medidas poderiam ser adotadas para minimizar suas consequências. Abaixo, oferecemos um modelo de resposta nota 10 para essa questão, desenvolvido pela equipe da ReCurso Oficial.
Enunciado da Questão
“Se você se pergunta quais são os três maiores problemas sociais no Brasil hoje, nossa resposta é que são muito mais que esse número. Pobreza, desemprego, desigualdade de oportunidade, racismo, desnutrição, habitação precária, discriminação no emprego, abuso e negligência infantil são alguns dos principais problemas sociais no Brasil. Considere os seguintes tipos de problemas sociais com os quais nosso país se depara diariamente: saúde, moradia, educação, desemprego, drogas, violência, saneamento básico, desigualdade social, trabalho infantil, fome, desmatamento e racismo. Na sua opinião, qual desses problemas é o mais grave no nosso país e que medidas podem ser tomadas para reduzir suas consequências?”
Modelo de Resposta Nota 10:
O Impacto da Desigualdade Social no Brasil e as Medidas Necessárias para Reduzir Suas Consequências
O Brasil, como muitas outras nações em desenvolvimento, enfrenta uma série de problemas sociais profundamente enraizados. Entre eles, a desigualdade social emerge como o mais grave, pois ela não só afeta diretamente a qualidade de vida da população, mas também perpetua outros problemas interconectados, como a pobreza, a fome e o acesso limitado à educação e saúde.
A desigualdade social no Brasil é histórica e estrutural. Ela se reflete, por exemplo, no abismo entre a renda dos mais ricos e a dos mais pobres, no acesso desigual a serviços públicos e na concentração de oportunidades nas mãos de uma pequena parcela da sociedade. Segundo o IBGE, mais de 10% da população vive com menos de um salário mínimo, enquanto os 10% mais ricos detêm quase 50% da renda do país. Este desequilíbrio contribui para a marginalização de grandes setores da população, impossibilitando o acesso a condições de vida dignas e perpetuando um ciclo de pobreza.
Para enfrentar esse grave problema, é necessário um conjunto de medidas amplas e coordenadas, que ataquem tanto suas causas quanto seus efeitos. Em primeiro lugar, políticas de redistribuição de renda são essenciais para promover maior equidade. Programas como o Bolsa Família, agora renomeado como Auxílio Brasil, desempenham um papel importante na transferência direta de renda para as famílias mais pobres, mas é preciso ampliá-los e garantir sua sustentabilidade a longo prazo.
Além disso, o investimento em educação pública de qualidade é um dos pilares para quebrar o ciclo da desigualdade. A educação é um meio poderoso de empoderamento social e econômico, pois possibilita que indivíduos de classes menos favorecidas tenham melhores chances de competir no mercado de trabalho. Para isso, o governo deve priorizar a valorização dos professores, a melhoria da infraestrutura das escolas e a criação de programas que estimulem a permanência dos jovens nos estudos, especialmente em regiões mais carentes.
Outra medida crucial é a expansão do saneamento básico. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, quase metade da população brasileira ainda não tem acesso a esgoto tratado. A ausência de saneamento compromete a saúde pública, aumenta os gastos com saúde e reforça o ciclo de pobreza. Investir em infraestrutura de saneamento pode reduzir consideravelmente as doenças de origem hídrica, melhorar a qualidade de vida e, consequentemente, reduzir a desigualdade social.
Finalmente, é imprescindível enfrentar a discriminação racial que agrava ainda mais a desigualdade social no Brasil. O racismo estrutural é uma barreira adicional para que milhões de brasileiros negros acessem melhores condições de trabalho, educação e renda. Campanhas de conscientização, legislação mais rigorosa contra a discriminação e a promoção de políticas afirmativas são fundamentais para combater essa realidade e criar uma sociedade mais justa.
Em conclusão, a desigualdade social é o problema mais grave que o Brasil enfrenta atualmente, pois suas raízes estão entrelaçadas com muitas das demais questões sociais. Reduzir suas consequências requer políticas públicas eficazes e comprometidas, que atuem tanto na redistribuição de renda quanto na ampliação do acesso à educação e serviços essenciais como saneamento básico. Apenas com ações coordenadas e de longo prazo será possível construir um Brasil mais justo e igualitário para todos.
Pontos-Chave da Avaliação da Prova Discursiva
De acordo com o edital do concurso TRF 1, a avaliação da prova discursiva leva em consideração critérios fundamentais. Para garantir a máxima pontuação, é importante que o candidato observe os seguintes aspectos:
- Estrutura Textual Global (14 pontos):
- Abordagem do Tema: A resposta deve abordar o tema proposto de maneira abrangente e argumentativa, com foco na desigualdade social, ou no problema escolhido, apresentando justificativas sólidas e exemplos práticos.
- Progressão Textual: A coesão entre os parágrafos deve ser clara e os argumentos devem se desenvolver de forma lógica e sequencial, proporcionando uma leitura fluida.
- Correção Gramatical (6 pontos):
- Seleção Vocabular: O uso de vocabulário formal e adequado ao contexto discursivo é fundamental. Cuidado para evitar palavras coloquiais ou inadequadas ao tema.
- Norma Culta: O texto deve respeitar rigorosamente a norma culta da língua portuguesa, sem erros que comprometam a clareza e a formalidade.
Situações Passíveis de Recurso
Após a correção da prova discursiva, o candidato pode se deparar com situações em que a avaliação não tenha sido justa. Nesse caso, é possível apresentar um recurso administrativo, destacando eventuais inconsistências na correção. Abaixo, listamos algumas situações em que o recurso pode ser apropriado:
- Abordagem do Tema (Parte 1, Item A): Se o candidato abordou o tema de maneira completa, mas a banca considerou a argumentação insuficiente, pode-se recorrer argumentando que os principais pontos foram tratados, com uma análise detalhada do problema social escolhido e medidas eficazes propostas.
- Progressão Textual (Parte 1, Item B): Se houve dedução de pontos por falta de progressão textual, o candidato pode argumentar que o texto seguiu uma estrutura lógica, com desenvolvimento coeso dos parágrafos e uma conexão clara entre os argumentos.
- Seleção Vocabular (Parte 2, Item A): Caso a banca deduza pontos por inadequação vocabular, o recurso pode ser embasado na utilização de termos adequados ao contexto formal, especialmente se o vocabulário empregado foi condizente com a gravidade do tema discutido.
Esses são apenas exemplos de possíveis situações que justificam a apresentação de recurso. A ReCurso Oficial está preparada para auxiliar os candidatos nesta etapa, oferecendo recursos administrativos personalizados e fundamentados para garantir a reavaliação justa da prova discursiva.
Conclusão
A prova discursiva do TRF 1 abordou um tema de extrema relevância para a sociedade brasileira. A desigualdade social, assim como outros problemas sociais, exige atenção e ações coordenadas para reduzir seus impactos. Se você acredita que a correção de sua prova não refletiu a qualidade de sua resposta, conte com a ReCurso Oficial para elaborar um recurso bem fundamentado e aumentar suas chances de sucesso.
Fique atento ao prazo recursal e não perca essa oportunidade de garantir a nota que você merece!